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Publicada: 06/04/2018

Área destinada ao trigo no Estado deve ser a mesma do ano passado

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Fonte: Setor de Comunicação Cotriel e Ascom Fecoagro

O Rio Grande do Sul deve ao menos manter a mesma área para o plantio da safra de trigo neste ano. A expectativa é da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul FecoAgro. A perspectiva alinhada com o levantamento de março da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que estimou uma igualdade na área em 699,2 mil hectares, o mesmo número de 2017.

 O  presidente da FecoAgro, Paulo Pires,  espera  que o projeto em conjunto com a Embrapa Trigo que objetiva criar alternativas de plantio para a cultura comece a dar resultados junto ao produtor.

Na última Expodireto Cotrijal, durante o Fórum do Trigo foram apresentados os resultados do segundo ano da pesquisa de alternativas para o cereal. O projeto foi desenvolvido em campos experimentais da Coopatrigo, em São Luiz Gonzaga, da Cotricampo, em Campo Novo, da Cotrirosa, de Santa Rosa, e da Cotripal, de Panambi, além de uma área da Embrapa em Coxilha. A variação da redução de custos verificada no estudo ficou entre 8,98% e 24,3%. No primeiro ano, a redução máxima foi de 18,7%.

Na Cotriel, redução da área de trigo deve ser de 5 a 10%

Para o gerente do setor de insumos, Amarildo Provensi,  mesmo que o clima não tenha atrapalhado tanto a qualidade do cereal no ano passado, os associados irão diminuir ainda mais o plantio de trigo: " A  tendência é de que a área de trigo caia de 11  mil para cerca de 10 mil hectares em toda a região atendida pela área técnica da Cooperativa, sendo que boa parte da área tende a ser destinada para cultivo da aveia branca e preta, utilizada pelo produtor para grão, cobertura e pastoreio. Recomendamos que o produtor não abandone totalmente o trigo , pois a área não deve ficar  sem cobertura, ou acaba ficando  mais suscetível à invasoras", disse.

O zoneamento agrícola determinado pelo Ministério da Agricultura é que o plantio de trigo seja feito entre 21 maio até 10 julho,  variando conforme a cultivar e o município. Na região, Provensi acredita que as variedades mais plantadas serão  a TBIO Sinuelo,  TBIO  Torkuk e TBIO Sossego.

No próximo dia 19 de abril, as áreas técnicas e comerciais das cooperativas se reunirão na CCGL, em Cruz Alta, para debater o assunto e consolidar alguns encaminhamentos já que 60% da safra gaúcha de trigo é entregue nos armazéns das cooperativas.