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Publicada: 23/04/2018

Associados da Cotriel de Salto do Jacuí comentam sobre a expectativa em relação a safra de 2018

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Fonte: Jornal de Salto do Jacuí

A colheita da soja já está em sua fase final e para atender  melhor o associado, a Cotriel organizou uma superestrutura para facilitar ainda mais a vida dos produtores. Em Salto do Jacuí, a unidade tem capacidade de 400 mil sacas de soja. "Os investimentos que a cooperativa realizou no ano passado só vem a somar em épocas como a da colheita. Temos equipes trabalhando em turnos diversos para dar conta do recado", ressaltou o gerente da unidade, Cláudio Ferreira.

COTRIEL  X  ASSOCIADO

Para o agricultor de Capão Bonito, Ênio João Braun, a cooperativa é uma parceira de longa data, de acordo com ele, há mais de 40 anos ele entrega a sua safra na Cotriel. "Para toda essa minha experiência no campo, são quase 70 anos, essa safra deve ter uma quebra. Já vi safra boa e já vi safra ruim. Essa vai ser boa. Quanto a Cotriel, só posso dizer que é nota 10. Tanto o pessoal da equipe técnica quanto aos demais".

Já o agricultor Gilson Luiz Braun, que já fez parte do conselho de administração  da Cooperativa, diz que o sucesso da colheita é uma soma de fatores: "Há mais de 30 anos entrego a minha safra na cooperativa, e a parte dela, ela tem feito bem. Às vezes, o clima e outras situações acabam afetando na nossa produtividade, mas a cooperativa está sempre junto ao produtor, dando toda assistência que a gente precisa. Aqui também é nossa casa".

De acordo com Nilo Somavila nos seus 30 hectares a colheita foi positiva. "Houve um quebra que reduzirá a quantidade de saca por hectare, mas o preço compensará. Nesses últimos anos, entrego somente a minha safra na Cotriel. Aqui, a equipe técnica dá assistência aos produtores com excelência. Como são muitos associados, acredito que futuramente a equipe deverá ser maior para poder realizar além das assistências mais visitas e acompanhamento as lavouras".

Em Salto do Jacuí a assistência técnica é prestada pelos técnicos agrícolas Luciano Neis e Giovane Glatt, que têm mais de 15 anos de experiência no ramo. Para Luciano, neste ano, a produtividade terá uma média geral entre 55 e 60 sacas por hectare. "Em algumas áreas a produtividade poderá ser maior e em outras nem tanto, essa diferença de produtividade se dá pelo fato de que houve um percentual de chuva diferente em cada região e isso afetou diretamente na produção", afirmou.

Para o técnico Giovane em até duas semanas já estará disponível o balanço referente a safra de 2018. "Nesta safra, principalmente em relação ao soja tardio a produção foi um pouco mais afetada, mas nada que afete a safra num todo. Hoje, o mercado da soja está estável, com um preço excelente, em torno de R$ 77,00 a saca. Alguns agricultores poderão compensar a perda de algumas sacas pelo valor que tem sido pago. Mas, não podemos deixar de esquecer que hoje uma lavoura tem um custo alto e o agricultor tem uma margem menor de rentabilidade", afirmou.

(Texto e Fotos - Milene Sampaio-Jornal de Salto do Jacuí)