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Publicada: 15/12/2017

Cotriel e Syngenta incentivam manejo consciente de fungicidas

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Fonte: Setor de Comunicação Cotriel

Com o desenvolvimento da soja acontecendo, até o momento, de forma satisfatória, com o produtor tendo tomado todos os cuidados na hora do plantio, implementando velocidade e profundidade adequados para a semente, o que deve merecer a atenção, a partir de agora, é a questão do manejo de fungicidas.

Nos últimos dias, a Syngenta realizou um roteiro de reuniões com o Departamento Técnico da Sede e Unidades da Cotriel, enfatizando a importância de, no momento de recomendar a aplicação dos defensivos, alertar o produtor quanto à importância de iniciar as aplicações de fungicidas de forma preventiva, rotacionar os mecanismos de ação, utilizar multissítios para proteger as moléculas, utilizar a dose recomendada pelo fabricante, entre outros cuidados que o produtor deve levar em consideração no momento de definir as aplicações de fungicida, evitando, assim, além de gastos imprevistos, a ineficiência das moléculas, uma vez que o uso em excesso da tecnologia pode prejudicar o combate à algumas pragas e doenças, tornando algumas resistentes, como já ocorre em alguns casos.   

A representante técnica de vendas da Syngenta, Juliana Hänel lembrou que o planejamento de aplicações é a primeira questão que precisa ser levada em conta para que as formulações possam agir: "Desde o começo ao procurar o técnico da Cotriel é fundamental atuar sempre preventivamente, pois fazer manejo após a instalação da praga ou da doença, só torna a aplicação mais cara e com eficiência limitada.   

Bruno Almeida, Gerente de Fungicidas da Syngenta e que acompanhou os encontros disse que são 10 procedimentos padrões que, se seguidos pelo produtor, podem trazer mais benefícios do que custos: "Depois de atuar preventivamente, o bom manejo de fungicidas consiste em utilizar os quatro modos de ação, utilizar os multissítios e trazóis para aumentar a sua eficiência, fazer duas aplicações de carboxamida, utilizar as doses de adjuvantes recomendadas pelos fabricantes, seguir o vazio sanitário, buscar o escape, plantando na época certa, privilegiar variedades de ciclos mais curtos, explorar a tolerância genética das variedades e usar uma tecnologia eficiente de aplicação”, afirmou.  

Para o assessor de grãos e fomento da Cotriel, Cristiano Corazza, a utilização de fungicidas para o controle das doenças na soja é uma ferramenta fundamental, que faz parte do manejo integrado. "A pesquisa para este segmento avançou muito nos últimos anos e hoje o produtor pode proteger a sua lavoura desde o princípio, através da utilização do tratamento industrial  de sementes, que a Cooperativa dispõe e oferece a todos os associados. Através das aplicações de manutenção, aliado ao clima e aos demais tratos culturais,  pode haver um ganho de produtividade.  Vale ressaltar que a melhor estratégia é agir com precaução, fazendo aplicações preventivas principalmente para doenças como a Ferrugem Asiática que devido a sua severidade, pode causar grandes prejuízos em pouco tempo e uma tomada de decisão errada pode ser fatal para a produtividade. O  controle de doenças na soja também pode ser melhorado com a adequada  rotação de produtos. Devido à ampla variabilidade genética e a utilização sequencial de um princípio ou mais princípios ativos, a eficiência do fungicida pode ser reduzida,  aumentando  a seleção de indivíduos resistentes, doses fora da recomendação e aplicações em épocas inadequadas. Vale ressaltar que respeitar o período sem a cultura no campo também contribui para o manejo eficiente de doenças, assim como possibilita o aumento indireto da longevidade dos produtos", finalizou.