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Publicada: 03/04/2020

Pastagem bem plantada e manejada gera resultado

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Fonte: Setor de Comunicação

As peculiaridades da região no plantio da soja ficam também evidenciadas na hora de semear o pasto. O gerente do departamento de produção animal, técnico Jefersson Camargo Keller diz que em áreas de pastagem, o uso de tecnologias como  correção da acidez do solo e adubação é fundamental, assim como,  a utilização de espécies forrageiras adaptadas às condições climáticas. Também salienta a importância  da  utilização de sementes de qualidade, com  taxa de semeadura adequada e um bom manejo, sob pena de,  ao longo do tempo, diminuir a produtividade e a geração de matéria seca para melhor produção de leite.

Ele lembra que as pastagens estão sujeitas a diversos fatores que podem prejudicar sua produtividade, como fertilidade do solo, clima e incidência de pragas e o controle de invasoras (plantas daninhas), determinam o sucesso da produção de forragem e, por consequência, da atividade pecuária. “A integração lavoura-pecuária dentro da propriedade rural deve seguir em harmonia, criando um sistema onde há benefícios para ambas as atividades.

Fertilidade do solo e forma de plantio influenciam

O técnico enfatiza que é  muito importante que se mantenham os níveis de fertilidade. Para isso deve-se disponibilizar uma boa adubação de base, mantendo os níveis satisfatórios dos nutrientes no solo, evitando assim um processo de degradação. “Uma pastagem produtiva e bem manejada vai agregar em todo o sistema.  O exemplo é a produção de volumoso (matéria verde natural) e, consequentemente, matéria seca de qualidade. Forragens bem implantadas proporcionam aumento significativo na quantidade de palhada, podendo ultrapassar 10 toneladas de matéria seca/ha. Além disso, há um aumento na quantidade de raízes ricas em carbono, fonte para os macro e micro organismos do solo. “ A decomposição das raízes formam galerias por onde aumenta a penetração de água. É muito importante pela recuperação das áreas degradadas e também pela produção de volumoso por meio do processo de ensilagem, que viabiliza o armazenamento do alimento que será fornecido para o rebanho durante o período de estiagem”, destaca. 

Por fim, o técnico lembra que é fundamental que o produtor não perca o ponto de entrada no piquete: “Quanto mais cedo os animais ingressarem no primeiro piquete, melhor será o manejo, uma vez que o consumo da pastagem será proporcional em todos os piquetes. Se houver atraso na entrada do primeiro, corre-se o risco de os demais passarem do ponto, ficando mais altos que o normal, sendo necessário até fazer roçada. É importante deixar uma reserva nutricional na forragem, respeitando uma altura de 12 centímetros para retirar os animais. Em hipótese nenhuma se pode permitir que os animais consumam todo o pasto, pois isso prejudica o crescimento da forragem”, finalizou.