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De 11 a 15 de julho, na Embrapa Soja do Paraná aconteceu o 11º Curso de Vigor em Sementes de Soja, promovido e organizado pela instituição. A analista de sementes e gerente de qualidade do laboratório de sementes da Cotriel, Adriana Neske se fez presente e participou das palestras a respeito do assunto, que foram proferidas pelos professores José de Barros França Neto e Francisco Carlos Krzyzanowski, que centraram suas explanações na importância do vigor de sementes.

 Adriana pontuou que a base para o sucesso da lavoura e o alcance do máximo potencial de produtividade das cultivares só é possível com a  utilização de semente de soja de alta qualidade associada a boas práticas de semeadura e o estabelecimento de uma população de plantas vigorosas e em número adequado. "O uso de semente de baixa qualidade compromete a obtenção de estande de plantas adequado, influindo diretamente na produtividade da lavoura. Quando é semeada uma população de plantas abaixo da recomendada, poderá existir a necessidade do replantio o que acaba aumentando o custo de produção. Ainda tem de se observar que ao fazer a troca de cultivar, acaba acontecendo a perda da melhor época de semeadura,  ocasionando perdas dos fertilizantes aplicados e que prejudicam a qualidade e a produtividade da lavoura.

 A responsável técnica pelo Laboratório de Sementes da Cotriel, engenheira agrônoma Amanda Colombo Míssio enfatiza  que os associados de toda a área de abrangência da Cooperativa já podem procurar o setor para realizar os testes de qualidade em sementes, onde poderão receber os Boletins de Analise de Sementes para Produção e Informação de Resultado de testes de Germinação, Vigor e Peso de Mil Sementes. Ela explicou qual o resultado que cada uma destas avaliações mostra: "A germinação analisa a quantidade de plantas germinadas (vivas) na representatividade de um lote de semente. O Teste de Vigor  revela a tolerância a ambiente adverso e emergência a campo e o Peso de Mil Sementes é utilizado para calcular a densidade de semeadura e a quantidade correta de semente a ser tratada.

 Ao trazer as amostras, o associado deve tomar alguns cuidados: "A retirada porção da semente deve ser feita com calador, em vários locais do lote ou montante que o associado tem em sua propriedade, para que a série seja homogênea. A quantidade necessária para realização dos testes no é de um quilo por lote, devido às normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, determinarem que as mesmas devem ficar arquivadas por um ano para só depois  serem descartadas. O produtor deve fazer a amostragem e em seguida levar ao Laboratório, onde há caixas próprias e condições de temperatura adequadas até realização dos testes. A avaliação e a divulgação dos resultados é feita por ordem de chegada, sendo que o prazo de entrega vai depender do fluxo e tipo de análise (testes) solicitadas.