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Publicada: 17/05/2019

Produtores devem intensificar manejo do “capim rabo-de-burro”

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Fonte: Setor de Comunicação

Conhecido popularmente como capim-rabo-de-burro, o capim invasor Andropogon bicornis L., é uma gramínea nativa do Brasil, México e Argentina. Quando atinge seu pleno desenvolvimento, pode chegar a dois metros de altura e tomar toda a área. Sua floração ocorre de dezembro a abril e à medida que se espalha forma um aglomerado vegetal muito denso, lembrando a cauda do animal.

O técnico agrícola da Sede, Jéferson Morás disse que na região de abrangência da Cooperativa a infestação pela gramínea tem aumentado significativamente nos últimos dois anos. Para ele, é imprescindível que o produtor, ao detectar o capim na lavoura,  inicie a sua eliminação de forma imediata: "Quando a invasora estiver pequena, os herbicidas(sistêmico e contato) diminuem a incidência, facilitando  o controle. Com o capim grande, ou seja, a lavoura totalmente infestada, o controle químico acaba não tendo o mesmo efeito. Assim que for localizado, ele deve ser arrancado (touceira com a raiz), mas somente se for no estado inicial da infestação, pois com a área totalmente coberta pela gramínea, somente arrancando manualmente ou fazendo a aração  da área é que o mesmo será eliminado", disse.

Morás lembra  que disseminação do capim ocorre mais facilmente pelo vento e com a colheitadeira. Ele enfatiza que o manejo é básico, exigindo, ao mesmo tempo,  uma  tomada de posição por parte do produtor: "Em geral, quando as áreas já são infestadas pelo “rabo-de-burro”, as principais causas são o manejo inadequado do solo e o da própria área. Se detectado tardiamente, os danos são ainda maiores, pois o “rabo-de-burro” tem rápido potencial de infestação. A limpeza dos barrancos ao lado das áreas e cercas localizadas nas divisas são as primeiras medidas que devem ser feitas, de preferência logo após o fim da colheita da soja. Por outro lado, é importante que a área não fique em pousio, sem plantação de trigo ou qualquer cereal de cobertura. Sabemos que o custo para implantação do trigo é alto, mas não tomar nenhuma providência agora pode significar ter de gastar mais para controlar esta erva-daninha lá na frente", frisou.

Ouça aqui a entrevista.