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No dia 26 de agosto, a tecnóloga agroindustrial da CCGL, Silvana Trindade falou  sobre a qualidade do leite e estratégias de rentabilidade.

O objetivo da estação foi abordar sobre os impactos da qualidade na produção, da importância da baixa contagem de célula somática e bacteriana e os benefícios desta redução  para a cadeia produtiva, o produtor, e  a indústria.

Silvana enfocou que segundo dados da UPF, a contagem bacteriana - CBT , que tem seus índices medidos desde 2009, possuía no início a contagem de 3 milhões e meio de bactérias, sendo hoje reduzida para 1 milhão, ainda é um número muito elevado, classificando o leite como de péssima qualidade. Ressalta-se que esses são dados do Estado, possuindo a CCGL uma contagem bacteriana quase dentro da normalidade, de 500 a 600 mil.

Já a Contagem de Células Somáticas -  CCS também está elevada no Estado, em torno de 800 mil, e a CCGL busca diferenciar o seu produto, buscando mercados que paguem melhor, mas também fazendo acordos, tendo rebanhos certificados, livres de doenças como a tuberculose e brucelose.

A técnica da CCGL disse também que a CCS também tem grande impacto na produção de leite, uma vez que a CCGL deixa de receber 43 milhões de litros do produto por ano, o que corresponde à 11% da captação de leite e 40 dias de produção, realizadas na CCGL, que tem capacidade de produzir 1 milhão de litros de leite/dia.

Silvana encerra dizendo que o custo para o tratamento da CCS e da CMT, sendo este insignificante perto do ganho na produção de leite, chegando à 0,02 centavos por vaca ao dia, e a CCS custa 1,45 por vaca, valendo muito mais a prevenção do que buscar tratamentos caros a frente, ocasionando na perda de leite e de rentabilidade. A ideia é passar a conscientização, para prevenir as doenças que possam causar perda de leite e de dinheiro para o produtor.

Vamos ouvir neste link o que ela disse na estação do Dia de Campo da CCGL.