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O gerente de insumos da Cotriel, Amarildo Provensi enfatizou que a área de trigo dobrou este ano na região da Cotriel, com cerca de 36 mil hectares plantados.  “Desde o começo da colheita o pH médio é de 80, o que é histórico.

Sobre o desempenho de cada ciclo de cultivares implantado, Provensi lembrou que os materiais plantados entre 20 de maio e 05 de junho, período recomendado pelo zoneamento, foram os mais atingidos pela geada ocorrida em agosto, produzindo entre 10 e 15 sacos por hectare, porém com muita qualidade. Já as áreas plantadas depois deste período, mesmo também sendo atingidos pela geada, não sofreram com baixa na produtividade, uma vez que as baixas temperaturas atingiram as lavouras antes delas formarem a arista (espiga), do trigo, tendo produção de 50 a 55 sacos por hectare de média.
 

Outra questão que ocasionou um pH histórico para o trigo na área de abrangência da Cotriel deve-se, segundo Provensi, se à baixa precipitação nos meses de setembro e outubro, o que favoreceu, e muito, esta qualidade de trigo. “Tivemos chuvas em 25 de setembro e só voltou a chover depois de 27 de outubro, cerca de 40 milímetros em média, o que é muito pouco, mas por outro lado, favoreceu este índice.

Amarildo ainda salientou que a região compreendida entre Sobradinho e Candelária e Rio Pardo, uma das cidades em que está localizada a Unidade de Capão do Valo e próximo à filial de Pantano Grande são extremamente promissoras para trigo, mesmo que não haja uma tradição de áreas grandes destinadas ao cereal, que dá lugar mais ao gado de corte ou culturas de cobertura, como o azevém: “Esta região tem chuvas bem menores em relação à nossa e praticamente não registra geadas na época de desenvolvimento do trigo. Estamos estudando em fomentar algumas áreas para produção de semente de trigo

No que tange o plantio da soja, Amarildo espera que até a segunda quinzena de novembro toda a área esteja plantada.

Assista a entrevista.