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Publicada: 24/07/2012

Soja fecha com mais de 50 pts de baixa com chuva nos EUA

terça-feira, 24 de julho de 2012

Segundo analistas, trata-se de uma liquidação dos fundos depois das significativas altas dos últimos dias, além da pressão de mais dois fatores: chuvas acima do normal nos Estados Unidos na última sexta-feira (20) e também das complicações no mercado financeiro, com Espanha e Grécia voltando ao radar dos tesoureiros dos Bancos.
"Eu diria que uns 70% do que ocorre hoje é pressão do mercado financeiro. Os outros 30 se referem a uma mudança nos mapas [climáticos] - mais chuvas que esperado na sexta para os novos mapas", disse o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos.
Nesta sexta, as chuvas que chegaram às lavouras norte-americanas, apesar de insuficientes, vieram acima do volume esperado e acabaram pesando um pouco sobre os preços, confirmando a volatilidade de um mercado extremamente climático como o que vem sendo visto desde os primeiros sinais de seca nos Estados Unidos.
No entanto, mesmo com essas chuvas, Dejneka afirma que a tendência climática não mudou. A pior estiagem em mais de 100 anos ainda deve castigar a produção dos EUA por mais alguns dias. "A expectativa é de que as chuvas possam ajudar a safra da soja ainda, enquanto que a maioria do estrago que poderia acontecer no milho já aconteceu. Não há mais pontencial de recuperação para rendimento no milho, apenas de não maior deterioração. O clima não virou e teremos uma safra bem menor", explica o analista.
Mercado financeiro - A pressão que vem do mercado financeiro e causa essa mau humor generalizado nas bolsas de valores e nas commodities é reflexo das crescentes preocupações com a Espanha. O temor agora é de que o país tenha que solicitar ajuda financeira para toda a sua economia e não só para o sistema financeiro.
Além da Espanha, a Grécia também está em foco. Ainda há o receio de que a nação deixe a Zona do Euro e de que não seja capaz de cumprir as condições de um acordo para um resgate.

Fonte: Notícias Agrícolas.