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Publicada: 03/12/2020

Técnicos da Unidade de Capão do Valo avaliam coletores de esporos da ferrugem da soja

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Fonte: Setor de Comunicação

Na última semana, os técnicos agrícolas Uilian Leão e Joel Marchioretto avaliaram no Laboratório da Faculdade Unopar, de Cachoeira do Sul, onde estão cursando Agronomia, os esporos presentes  nos coletores instalados nas propriedades dos associados Laércio Streck de Candelária, José Osmar Vieira, Capão do Valo, e Cláudio Kersting Panta, em Bexiga, Rio Pardo.  Os equipamentos,  tem por objetivo levantar a presença destes esporos, que causam ferrugem na soja, no ar e o momento que estes podem estar chegando à região.

O coletor, idealizado pelo engenheiro agrônomo Seiji Igarashi, professor aposentado da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Na década de 1970, ele foi utilizado para monitoramento da brusone, uma doença do trigo, e posteriormente adaptado pela Emater para lavouras de soja. O equipamento é instalado em pontos estratégicos de propriedades rurais, denominadas Unidades de Referência, e detecta a presença de esporos do fungo Phakopsora pachyrhizi, responsável pela doença.

O técnico Uilian enfatizou que os primeiros levantamentos apontam presença de alguns esporos mais no coletor da propriedade de José Osmar Vieira, mais próxima da Unidade de Capão do Valo. Já nas propriedades de Laércio e Cláudio, a incidência ainda é baixa.

Como funciona

O coletor é feito de PVC. Dentro dele há uma lâmina de microscopia com uma fita adesiva, que coleta os esporos – estruturas reprodutivas do fungo que circulam no ar. A cada duas semanas, as lâminas são analisadas. Apesar da eficácia, os técnicos Joel e Uilian recomendam que os agricultores considerem o estágio da cultura e as condições climáticas para fazer a aplicação.