Publicada: 17/09/2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Além da queda na produção, as perspectivas apontam para baixa no volume de esmagamento da oleaginosa e recuo da produtividade nos Estados Unidos, apesar de mantidas as áreas de plantio. “A condição climática daquela região tem influência direta na queda da produtividade e no insucesso da produção americana”, afirma o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), Almir Dalpasquele.
Para o vice-presidente da Aprosoja/MS, Luis Evandro Loeff, o resultado é uma conquista histórica para agricultora brasileira, mas representa preocupação quanto aos custos de produção. “A cada ciclo o agricultor apresenta avanços tecnológicos em sua lavoura, mas toda evolução exige investimento. Sementes, insumos, mão de obra e logística são custos arcados pelo produtor rural e tendem aumentar ainda mais”, enfatiza Loeff, ao citar a necessidade de cautela por parte do agricultor que pensa em expandir sua área de plantio.
No ranking mundial, depois do Brasil e dos Estados Unidos, segundo as perspectivas do USDA referente a safra de soja na safra 2013/14, estão a Argentina e a China, com produção de 53,5 milhões de toneladas e 12,5 milhões, respectivamente.
Em Mato Grosso do Sul a expectativa de aumento de 5% na área destinada ao plantio da soja na próxima safra, passando de 2,1 para 2,2 milhões de hectares, de acordo com Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famasul). Com produtividade média estimada em três mil quilos por hectare, a produção pode atingir 6,6 milhões de toneladas e representar aproximadamente 8% da produção nacional. No ciclo 2012/13, o Estado colheu 6 milhões de toneladas, o que representou um crescimento de 20% em relação à safra anterior.
Fonte: Agrolink