Publicada: 12/01/2015
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
A lavoura de soja está desenvolvendo de forma normal e satisfatoriamente na área de abrangência da Cotriel. A área aumentou 2% em relação ao ano passado, na região de Espumoso, Por outro lado, diminuíram das áreas plantadas de milho, que estão limitadas a pouco mais de 1.200 hectares na Sede.
Segundo o técnico agrícola Edenilson Provensi, apesar de terem sido registrados 217 milímetros de chuva no mês de dezembro e nos primeiros dias de janeiro a precipitação já ter chegado aos 87 milímetros, quando o esperado é de 120 milímetros para todo o mês. os dias com calor e umidade favorece o desenvolvimento da cultura. “De um modo geral, levando em conta o stand, as lavouras apresentam boa germinação, com exceção de pequenas áreas que ocorreram fungos que diminuíram o números de plantas. De todos estes anos que acompanhamos os associados, este é uma das melhores arrancadas que a soja está tendo, considerou.
Pragas e doenças devem merecer atenção neste momento
Segundo Edenilson, em termos de doenças o cenário está mais tranquilo em relação aos últimos anos, pois a incidência de oídio, que ataca na fase inicial e atinge a parte baixa das plantas, ainda é pequena. Porém, ele chama a atenção que os registros de ferrugem asiática tendem a aparecer, devido às atuais condições do clima: “A ferrugem é a doença que mais preocupa, pois na safra passada, mesmo com chuvas abaixo da média, as perdas foram consideráveis. Provavelmente, a tendência é de nos próximos dias as infestações apareçam, e se o controle não for feito agora, mais tarde será mais difícil de se fazer, com a soja fechada os controles são inferiores e o residual dos fungicidas menores, alertou.
No que diz respeito às pragas, a incidência da lagarta helicoverpa armigera é bem menor em comparação ao último ano, visto que foi utilizado bom controle nas primeiras aplicações e houve uma diminuição considerável, mas o produtor deve prestar atenção na lagarta falsa-medideira, que se não for controlada cedo, poderá se tornar de difícil o controle e, com o combate mais tarde, o custo pode ficar bem mais alto. “ Por fim, tem o tamanduá-da-soja, que devido ter mais dias de solo úmido, pode haver um ataque bem superior ao da safra passada, lembrou.
Na opinião do técnico da Cooperativa, o primeiro passo é o produtor preconizar a tecnologia de aplicação tanto de fungicidas quanto de inseticidas: “O mercado oferece bons produtos e a Assistência Técnica da Cotriel está bem treinada para receitar a dose e o momento certo para o produtor entrar na lavoura. Mesmo que já tenha feito uma ou duas aplicações, é sempre bom estar atento à regulagem e os bicos do pulverizador, para que este molhe a parte inferior das plantas, e ao momento da aplicação, devem ser consideradas as condições de aplicação, velocidade do vento, umidade do ar e temperatura, encontradas principalmente no início da manhã e ao final da tarde”, lembrou.