Publicada: 03/11/2014
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Nesta segunda-feira (3), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam em campo negativo após fecharem a última semana com uma alta acumulada de 14% no mês de outubro. Por volta das 7h40 (horário de Brasília), os principais vencimentos perdiam pouco mais de 5 pontos no mercado internacional, porém, bem consolidados acima dos US$ 10,00 por bushel. O contrato maio/15, referência para a safra brasileira, era cotado a US$ 10,57.
O mercado começa mais uma semana com uma forte presença dos fundos de investimento que, na última sexta-feira (31), recompraram boa parte de suas posições, fazendo com que o pregão terminasse com as posições mais negociadas subindo mais de 14 pontos. Além disso, hoje o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga um novo boletim semanal de acompanhamento de safras e atualiza seus números sobre a colheita no país. Com boas condições climáticas, se espera um bom avanço até o último domingo (2) em relação aos 70% apresentados na semana passada.
De acordo com um analista de mercado ouvido pela agência internacional de notícias Bloomberg, as previsões de temperaturas acima do normal e céu aberto continuam e essas são condições que favorecem o andamento dos trabalhos de campo, principalmente na colheita do milho, que está menos avançada do que a da soja.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:
Soja volta a subir nesta sexta-feira e fecha o mês com 14% de alta em Chicago
A semana foi realmente agitada para o mercado internacional da soja na Bolsa de Chicago. Após as fortes altas registradas ao longo dos últimos dias, os preços pareciam manter um cenário de estabilidade nesta sexta-feira (31), porém, no meio da tarde, intensificou expressivamente os ganhos e fechou o dia subindo entre 14,50 e 19,50 pontos nos principais vencimentos.
O contrato novembro/14, referência para a safra norte-americana, encerrou a semana valendo US$ 10,49 por bushel, acumulando uma alta de 4,27% na semana, enquanto para o vencimento maio/15, referência para a produção do Brasil, o fechamento ficou em US$ 10,62, com ganho semanal de 3,62%. No mês, o avanço das duas posições foi de, respectivamente, 14,52% e 12,74%.
Nessa semana, o mercado foi marcado por uma conjunção de fatores que trouxe um forte estímulo aos preços. Paralelamente, foi influenciado também por movimentos observados no cenário financeiro e pela maciça presença dos fundos de investimento, o que acentou a volatilidade dos negócios nos últimos dias. Apesar disso, para o analista de mercado Marcos Araújo, da Agrinvest, as cotações se consolidam acima dos US$ 10,50 e passam por um bom momento, sem espaço para baixas muito significativas nas próximas sessões. Entretanto, sinaliza ainda que serão necessárias novas e importantes informações para que novos ganhos sejam estimulados.
(FONTE: Notícia Agrivolas)