Publicada: 05/03/2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
O programa de Biodiesel determina que haja uma mistura obrigatória de 5% no óleo diesel. Nesse sentido, a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel trabalha no sentido de rentabilizar o agronegócio e tem como objetivo principal a geração de matérias-primas para garantir a produção de biodiesel, que hoje é preponderante de soja. A entidade tem Odacir Klein como novo presidente. O gaúcho, natural de Getúlio Vargas, foi designado pelo Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e tem a primeira reunião no cargo marcada para o dia 24 de abril e serão três encontros no decorrer do ano.
Conforme o novo presidente, a intenção da entidade é promover incentivo à novas culturas, gerando matéria-prima que garantam a produção de biodiesel. “Queremos rentabilizar o agronegócio. Pretendemos discutir isso a partir de estímulos à geração de novas matérias-primas, mais incentivo à canola, girassol e ao uso de gordura animal”, aponta Klein. Segundo ele, em algumas regiões do país, a mamona pode ser uma das culturas.
As ações que a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel pretende tomar quanto ao estímulo às novas culturas envolve, além do Ministério de Agricultura, outras entidades, como a Embrapa. “O plantio de canola é estimulado no Rio Grande do Sul. Há determinados defensivos necessários à produção de canola hoje, que a liberação pela área da Anvisa é demorada”, esclarece Klein.
Segundo Klein, a Câmara Setorial é formada por representantes do governo e da sociedade civil. “Todos os ministérios vinculados com a área do biodiesel tem assento na Câmara e unidades vinculadas, como produtores de matéria-prima, máquinas, equipamentos, representantes das áreas de distribuição e entidades representantes de determinados setores”, aponta ele.
Na opinião dele, de um lado áreas de governo querem estimular novas matérias-primas, de outro lado áreas de governo criam dificuldades burocráticas. “Como na Câmara, há assentos para todos esses setores, e pretendemos discutir isso para estimular a rentabilização do agronegócio. Quanto mais mistura houver mais matéria-prima vai ser consumida e, por outro lado, também fazer com que tenhamos condições de facilitar essas alternativas de novas matérias-primas.
Fonte: Diário da Manhã.