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Publicada: 23/04/2013

Cai o número de famílias endividadas no Rio Grande do Sul

terça-feira, 23 de abril de 2013

Nas famílias com renda inferior a 10 salários mínimos, o endividamento foi de 58,1% em março para 52,0% na atual avaliação. Nas famílias com rendimento superior a 10 salários mínimos, o percentual de endividadas caiu de 44,7% para 31,8% em abril. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos gaúchos (Peic-RS) foi divulgada nesta terça-feira pela Fecomércio-RS.

"Nossa pesquisa confirma um cenário saudável do endividamento. Esse panorama é favorecido pela moderação na expansão do crédito em 2012, pelas taxas de juros mais baixas até o presente momento e, principalmente, pela manutenção do bom desempenho do mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA)", explica o presidente do Sistema Fecomércio-RS, Zildo De Marchi.

Para 2013, um crescimento mais forte da economia, possível queda da inadimplência, taxas de juros ainda em nível baixo (apesar da alta recente e da expectativa de elevação nos próximos meses) e mercado de trabalho aquecido, são fatores que podem elevar o percentual médio de famílias endividadas na comparação com 2012. Isso, no entanto, não tem se verificado até o momento.

A parcela de famílias que se declara muito endividada voltou a cair de 15,3% em março, para 13,3% em abril. Já a parcela da renda comprometida com dívidas teve elevação de 26,4% em março para 34,7% em abril. Os principais tipos de dívida atualmente são: cartão de crédito (76,7%), carnês (29,5%) e crédito pessoal (19,2%). Como as famílias podem ter mais de um tipo de dívida, a soma supera os 100%.

A pesquisa conta com um número mínimo de 600 famílias em sua amostra e é sempre realizada nos últimos dez dias do mês anterior à sua divulgação.

O percentual de famílias endividadas: refere-se ao número de famílias que possuem contas ou dívidas contraídas com cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de loja, empréstimo pessoal, compra de imóvel ou prestações de carro e de seguros. Se o indicador aponta 48,1%, por exemplo, significa que 48,1% das famílias pesquisadas apresentam algum tipo de dívida (independentemente se paga em dia ou não).

Por exemplo, se uma pessoa compra um bem qualquer em 3 vezes, enquanto não tiver quitado todas as parcelas, a pessoa é considerada endividada, independentemente das parcelas estarem sendo pagas em dia ou não.

Fonte: Zero Hora.