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Começou nesta sexta, dia 1, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. A expectativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é de que 150 milhões de cabeças sejam imunizadas nesta etapa.

A vacinação de todo o rebanho de bovinos e bubalinos será no Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo. Já a imunização em animais com idade abaixo de 24 meses está prevista na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.

No Rio Grande do Sul os pecuaristas tem até o dia 30 de novembro para imunizar os animais. A abertura oficial da campanha no Estado aconteceu em Guaíba, região metropolitana de Porto Alegre.

Neste período, todos os animais com até 24 meses devem receber a dose de reforço da vacina. A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul espera imunizar seis milhões de cabeças.

O governo do Estado vai doar dois milhões de doses de vacinas a pequenos produtores que tenham até cem animais. As doses já estão a disposição nas inspetorias. Para produtores que tenham um rebanho maior, as vacinas estão sendo vendidas em casas agropecuárias credenciadas a um custo médio de R$ 1,40. O diretor de defesa sanitária do RS, Marcelo Gocks, diz que o custo é parecido em quase todos Estados brasileiros.

Os animais mais suscetíveis a doença são bovinos e búfalos, mas outras espécies que tenham o casco bipartido, como ovinos e suínos, também podem ser contaminados. Além de vacinar, o produtor também deve ficar atento aos sintomas da doença e em caso de qualquer suspeita, entrar em contato com uma inspetoria de defesa agropecuária.

De acordo com o secretário da Agricultura do RS, Luis Fernando Mainardi, o Estado vai investir R$ 12 milhões na compra de vacinas para distribuição gratuita com recursos próprios.

– A nossa meta é 100%. No ano passado chegamos a 97,7%. Estamos fortalecendo defesa – salienta.

Mainardi afirma que é importante que o governo federal mantenha o repasse de recursos financeiros para o fortalecimento da defesa agropecuária dos Estados brasileiros.

– Nesse momento estamos pressionando o governo federal para que ele cumpra os compromissos. Eles querem fazer alteração diminuindo os recursos e nós não aceitamos – diz Mainardi.

Período de vacinação

Algumas localidades têm datas diferenciadas, como a região do pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Nesta etapa, somente no Piauí, não haverá vacinação. As datas de imunização dos rebanhos no Estado são diferenciadas.

Já o Estado de Roraima abriu a segunda etapa em primeiro de outubro, mas prorrogou até o dia 10 de novembro. Em Rondônia, a campanha começou no dia 15 de outubro, mesma data do início da fase única no Amapá.

Atualmente, o Brasil reconhece como zona livre de febre aftosa com vacinação 22 Estados mais o distrito federal. Apenas Amapá, Roraima e parte do Amazonas ainda não possuem esta condição sanitária. Santa Catarina não está no calendário por ser o único Estado com status de zona livre de aftosa sem vacinação.

Fonte: Canal Rural.