Publicada: 18/11/2014
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Diante da lenta adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) responsabiliza os Estados pela orientação sobre o novo Código Florestal e suas exigências aos produtores rurais.
Segundo o Ministério da Agricultura (Mapa), até outubro deste ano, pouco mais de 500 imóveis haviam sido registrados no Sicar, o sistema nacional que recebe do agricultor as informações para o registro. O prazo está na metade.
– Acho que isso é natural do processo. Conhecer a ferramenta, adotar a ferramenta. A ferramenta passa essa visão de que ela é amigável, e que ela veio trazer muito mais solução do que restrição. Acho que é um tempo de maturação, que está dentro da curva prevista – fala o diretor de Fomento do Serviço Florestal Brasileiro, do MMA, Raimundo Deusdará.
Sobre a falta de informação, o governo rebate que o Cadastro acontece nos Estados e que por isso é obrigação de cada um, orientar os produtores rurais.
– O que nós União, Ministério do Meio Ambiente estamos fazendo é desenvolver ferramentas para colocar à disposição dos Estados. Então, alguns Estados foram mais agressivos nas suas comunicações, no processo de comunicação do Cadastro Ambiental. Outros menos agressivos – conclui Deusdará.
Para as entidades ambientais, existe complexidade sobre o Código Florestal, o que impede o avanço dos registros no CAR.
– A gente precisa que a legislação seja efetivamente implementada, com clareza e com eficiência. Qualquer pessoa que quer investir no campo precisa saber quais são as regras do jogo – afirma Jean Timmers, superintendente de Políticas Públicas da WWF.
(FONTE: Canal Rural)