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Publicada: 26/02/2013

CBOT: em sessão volátil soja reduz perdas, mas ainda fecha no vermelho

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

De acordo com analista de mercado da Agrinvest, Marcos Araújo, explica que as cotações futuras foram pressionadas pela queda nos preços do óleo de palma e pelos rumores de uma possível liberação dos estoques de soja na China, com o objetivo de tentar controlar os preços internos e a inflação no país.

Outro fator que também teria exercido pressão negativa nos preços em Chicago é o adiamento da greve nos portos brasileiros. Na última sexta-feira (22), os portuários de todos os portos do Brasil entraram em greve contra a Medida Provisória 595, que prevê mudanças nas atividades do setor. No entanto, após negociações entre o Governo e os trabalhadores as manifestações foram suspensas até o dia 15 de março, enquanto as partes envolvidas tentam chegar a um acordo.

O analista destaca que o mercado internacional de grãos está apreensivo com essa situação. “A possibilidade de uma greve pode comprometer o abastecimento da China, principal comprador mundial de soja, e direcionar essa demanda para os EUA que tem os estoques da oleaginosa bem apertados”, afirma.

Além disso, o mercado de commodities agrícolas ainda foca a situação climática na América do Sul. As precipitações registradas no país no último final de semana foram esparsas e atingiram as principais regiões produtoras de soja argentina, o que poderia aliviar a situação das lavouras do país. Desde o começo da semeadura, as plantações argentinas sofrem com as adversidades climáticas.

Ainda hoje, a Bolsa de Cereais de Rosário na Argentina projetou que a safra de soja do país deverá somar 48 milhões de toneladas na safra 2012/13, fator que segundo o analista teria reduzido as perdas nas cotações da soja em Chicago. A estimativa anterior indicava uma produção de 53 milhões de toneladas. A redução é reflexo das adversidades climáticas que castigaram as lavouras argentinas desde o início do plantio.
 
Fonte: Notícias Agrícolas.