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Publicada: 07/02/2013

Chicago: Soja devolve parte das perdas, mas ainda opera em queda

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Esse recuo nos preços, segundo o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, é reflexo de um movimento técnico de realização de lucros por parte dos investidores, após as altas registradas recentemente.
A realização de lucros é estimulada ainda por novas previsões climáticas indicando possíveis chuvas para a região Sul do Brasil e Argentina o que poderia amenizar o stress hídrico das lavouras, pressionam para baixo para as cotações na CBOT. Segundo Stefan Tomkiw, analista da Jefferies Corretora, de Nova York, trata-se de um sistema de chuvas previsto para a segunda quinzena de fevereiro. "Isso está retirando um pouco do prêmio climático que foi adicionado nessa última semana por conta dessa insistência de um padrão climático mais árido e, por isso, hoje trabalha um pouco mais pressionado", explicou.
Além disso, nos últimos dias o mercado não conseguiu ultrapassar a barreira técnica e psicológica dos US$ 15 por bushel, conforme explica o consultor. E para que esse patamar seja superado seriam necessárias novas notícias para dar fôlego às cotações, haja vista que o fundamento de clima seco na Sul do Brasil e na Argentina começa a perder força no mercado de commodities agrícolas.
“Para termos uma continuidade no crescimento precisaríamos ter indicativo que na segunda quinzena de fevereiro o clima na Argentina continua seco e quente e que daria oportunidade para uma pressão altista. E também notícias novas, como a liberação das importações pela China em grandes volumes, o que faria com que o país entrasse comprando volumes maiores de milho e soja”, afirma Brandalizze.

Fonte: Agrolink.