Publicada: 03/05/2019
sexta-feira, 3 de maio de 2019
Fonte: Setor de Comunicação
Esta semana, a colheita da soja praticamente foi finalizada na região de abrangência da Cotriel. Somente as áreas de arroz em Pantano Grande restam cerca de 30% a serem colhidas.
Segundo o Departamento Técnico da Cotriel 70% da safra em toda a área de abrangência foi colhida entre 30 de março e 10 de abril. Para o assessor de grãos e fomento, Cristiano Corazza, o perfil das cultivares, mais precoces em relação à safra passada e o período que ocorreu o plantio foram determinantes para esta mudança no período de retirada do grão da lavoura: Tivemos produtores que plantaram soja no na última quinzena de outubro, mas a grande maioria optou por fazer o plantio entre até a primeira quinzena de novembro. Quem teve de replantar, o fez também neste período. O grande problema na safra passada foi o excesso de umidade na hora da planta, que ocasionou fungos e até morte de plantas, com cerca de 15% de replantio. As cultivares plantadas fora do zoneamento climático produziram um pouco menos, mas foram colhidas praticamente juntas e acabaram baixando, em alguns casos a média geral das propriedades”, comenta.
Corazza enfatizou que houve problemas também no desenvolvimento, uma vez que no mês de fevereiro, crucial para o desenvolvimento final, a soja teve ausência de chuvas: “ O segundo mês do ano registrou períodos de até 25 dias sem chuvas e de temperaturas elevadas, o que prejudicou o enchimento de grãos, mesmo que a grande maioria dos nossos associados tenha seguido a orientação técnica e plantado a quantidade de grãos por metro de acordo com o que foi recomendado. Em 2018, a média nas Unidades variou entre 50 e 65 sacas por hectare na área de abrangência da Cotriel. Em 2019, a média caiu ficando entre 45 e 60 sacas por hectare, uma queda de 12 a 15%, algumas áreas se aproximando dos 20% "Alguns taliões chegam a registrar produtividades acima de 70 sacos por hectare, mas são áreas isoladas. Neste ano, os produtores fizeram em média 3 aplicações de fungicidas e inseticidas.
Recebimento na Cooperativa foi praticamente igual a safra de 2018
Segundo o gerente de grãos, Odélcio Leopoldo Harmtann, esse ano a safra durou mais, uma vez que foram registradas chuvas na última semana de março e na segunda de abril, o que de certa forma proporcionou até uma certa tranquilidade no recebimento. “Conseguimos obter um recebimento praticamente igual à safra passada, o que por todo este cenário é importante”, finalizou.