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Nas lavouras de soja da Unidade da  Cotriel  de Arroio do Tigre, os produtores estão otimistas quanto ao andamento da colheita. Segundo o técnico agrícola  Gilmar Soares da Silva,  apenas  35 % das lavouras de soja da região foram colhidas até este momento, o que faz que os produtores fiquem preocupados com  as perdas, por passar do ponto de colheita da oleaginosa:  “Como nas duas  últimas duas semanas e tempo não colaborou,  o  excesso de chuvas  pode tirar a qualidade dos grãos . Os temporais de granizo também causaram redução no potencial produtivo de muitas áreas”, destaca.

Por outro lado, o técnico acredita que a soja já colhida e recebida pela cooperativa tem grãos  boa  mas a  média por hectare vai ser abaixo da esperada, pois mesmo que o plantio e o desenvolvimento tenham sido bons a fase de reprodução e enchimento de grão  foi prejudicada pela falta de chuvas: “ Acreditamos em uma redução de cinco a sete  sacas por hectare em relação ao ano passado, quando tivemos uma  média  de 65 sacos por hectare . Este ano a nossa expectativa é de as melhores lavouras tenham  um rendimento de  60 sacas, e  provavelmente se não ocorresse esse  pequeno problema do veranico na fase crítica do enchimento de grão a safra atual teria condições de ter batido as médias do ano passado”, afirma.  

Quanto ao  plantio de inverno, Gilmar ressalta que a área de  trigo devido aos preços e a queda de produtividade do último ano comprometidas pelo clima desestimule, um aumento de área: “As áreas de trigo serão destinadas ou para aveia branca ou  preta, a qual será utilizada para o trato animal. Esperamos que até o fim da colheita de soja este quadro se reverta, pois o trigo tem vantagens para a lavoura, quanto à nutrientes e para limpeza do solo, mas a decisão final é sempre do produtor”, encerra.