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Publicada: 30/08/2013

Dnit quer reduzir para 5% o limite de excedente de peso para caminhões

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Mudanças na tolerância sobre o excesso de peso no transporte rodoviário de cargas foram discutidas nesta quinta, dia 29, em Brasília. O encontro foi na Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Ministério da Agricultura. O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) quer reduzir de 7,5% para 5% o limite excedente dos veículos. A medida faz parte do Posto Integrado Automatizado de Fiscalização, que deve ser criado ainda este ano. Atualmente, o motorista só é multado e tem o caminhão retido se ultrapassar 7,5%.

– Eles estão querendo reduzir para 5% com o argumento de que nós estaríamos estragando as estradas, isso não existe. O peso é feito pelo peso bruto total ou líquido da carga. Nós não temos como pesar os embarcadores nas fazendas por eixo, então seriam dois tratamentos diferenciados – diz Edeon Vaz Ferreira, diretor-executivo do Movimento Pró-Logística.

Para os setores que dependem do serviço, o ideal é que o limite seja equiparado ao estipulado pelo Mercosul, de 10% por eixo.

– Não tem porque ser diferente. Se nós já temos no Mercosul o limite de 10%, porque o nosso tem que ser diferente? Um caminhão que sai da argentina vai trafegar com 10% e o caminhão brasileiro não pode – argumenta Ferreira.

A Lei dos Motoristas, que altera a jornada de trabalho dos caminhoneiros e está em tramitação na Câmara dos Deputados, também propõe a alteração da forma de pesagem para peso bruto total da carga. Segundo o presidente da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística, José Ramos Torres de Melo Filho, a questão está sendo discutida entre o Ministério dos Transportes e os diferentes setores interessados.

– O passivo que está sendo gerado por um ato governamental é de tal ordem que poderá vir a prejudicar todo o trafego rodoviário do país – diz Melo Filho.

(Canal Rural)