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Publicada: 29/08/2012

Em sessão volátil, soja fecha com leve alta

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O mercado agora passa por uma fase de negócios mais calmos, trabalhando sem muita convicção à espera de novidades que possam impulsionar movimentos mais expressivos. O momento, portanto, é de realização de lucros após as intensas altas das últimas semanas.

Porém, como explica Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos, essas baixas são bastante saudáveis para os preços já que podem criar importantes e boas oportunidades de compra, o que estimula novas altas para os preços. "O mercado pode cair US$ 1, US$ 1,50 por bushel na soja na próxima semana que vem que isso não significa que a tendência de alta acabou. É muito pouco provável que isso possa acontecer, mas se acontecer será até bom par ao mercado, pois as baixas serão compradas", disse o analista.

No caso da soja, isso se confirmou com o fechamento positivo desta terça-feira. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 110 mil toneladas da oleaginosa para a China.

A tendência de alta ainda continua presente no mercado da commodity. A oferta mundial é bastante limitada e a procura por soja ainda não deu sinais de diminuição mesmo com preços bastante altos como os atuais. A demanda se mantém e, para Dejneka, as máximas dos preços ainda não foram registradas este ano.

Em contrapartida, os movimentos no milho já não são tão significativos. Segundo Pedro Dejneka, o cereal não consegue se distanciar muito do patamar dos US$ 8. "O nível de US$ 8 por bushel não é nem suporte, nem resistência, é um imã".

De acordo com o analista, isso acontece pois a demanda pelo milho é mais inelástica do que pela soja, e os atuais patamares de preços já têm cumprido o papel de racionar a procura pelo grão. "Já vemos sinais de uma diminuição da demanda pelo milho, o que indica que a tarefa de racioná-la não será tão árdua quanto no caso da soja", diz Dejneka.

Fonte: Notícias Agrícolas.