Publicada: 15/07/2014
terça-feira, 15 de julho de 2014
O secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Airton Spies, explica que a ideia é criar uma Aliança Láctea Sul Brasileira que pense estratégias para o desenvolvimento da cadeia produtiva do leite nos três estados. O desafio é avançar em qualidade, produtividade e competitividade, com maior organização estrutural do setor, logística e agregação de valor. “Queremos fazer do leite mais uma estrela no agronegócio da região”, destaca.
No Brasil, a região que mais cresce em produtividade é formada pelo oeste de Santa Catarina, noroeste do Rio Grande do Sul e sudoeste do Paraná. “Essa região tem o clima favorável, mão de obra qualificada, pasto o ano inteiro, mostrando que as condições para produzir leite de alta qualidade a preços competitivos são muito boas”, afirma Spies. Segundo o secretário, ainda há o que melhorar em termos de infraestrutura como estradas para o transporte de leite, energia elétrica para o resfriamento e também investimentos nas propriedades, como em resfriadores e salas de ordenha.
“Para que o leite do sul do Brasil seja um produto competitivo no mercado global, a qualidade do leite precisa melhorar muito e a logística e infraestrutura precisam ser confiáveis para que possam atender demandas constantes de mercados exigentes”, ressalta o secretário catarinense. Spies lembra ainda da importância de que a sanidade dos rebanhos seja assegurada com ações efetivas para o controle de febre aftosa, brucelose e tuberculose.
Com uma taxa de crescimento médio de 8,6% ao ano, Santa Catarina se destaca como o quinto produtor nacional de leite, responsável por 7,9% da produção do Brasil. Com 80 mil famílias rurais envolvidas, a produção de leite está localizada, principalmente, em pequenas propriedades de agricultores familiares, ou seja, mais de 60% das propriedades tem área total menor que 20 hectares.
Fonte: Agrolink