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Publicada: 02/07/2014

FARSUL conta com o apoio do Ministério da Agricultura para defender manutenção da TEC do trigo

quarta-feira, 2 de julho de 2014

O ministro explicou que por meio do trabalho feito pela FARSUL e pelo próprio Ministério da Agricultura, a TEC já havia sido retirada de pauta de duas reuniões anteriores da Camex. “Não aceitamos a isenção da TEC para 2,5 milhões de toneladas para abril. Conseguimos baixar para 1 milhão de toneladas, mas não tivemos como evitar a supressão da tarifa pelo acordo feito anteriormente.”, disse o ministro. Ele explicou ainda que foi negociado para que o período de internalização deste montante não se estendesse durante a época de colheita da safra nacional, ficando então estipulado o prazo até 15 de agosto.

Geller também acatou o pedido do setor produtivo arrozeiro de não realizar leilões para evitar queda no preço do produto. “Sabemos da importância da produção do cereal no Estado, então não realizaremos leilões por enquanto para o produtor poder fazer a comercialização com remuneração justa. Porém, se o preço subir muito, teremos que fazer, mas sempre ouvindo bem o setor e discutindo”, alertou Geller. Sobre o pedido de revisão do preço mínimo para o arroz, que hoje é de R$ 25,80 a saca de 50 kg no Estado, o ministro disse que foi formado um grupo de trabalho para analisar a questão, já que há divergência de dados entre o Governo e o setor privado. Se por argumentos técnicos for provada a defasagem do preço mínimo, a Conab será chamada para fazer a revisão, garantiu Geller.

Já em relação ao feijão, o ministro informou que o Governo deve fazer novas aquisições através de operações de AGF para garantir o preço mínimo ao produtor (R$ 105/saca), já que as vendas têm sido feitas abaixo dele - entre R$ 40 e R$ 50 a saca, segundo Sperotto. “Já compramos mais de R$ 20 milhões através de AGF para dar sustentação de preço aos nossos produtores após uma reivindicação feita em Vacaria cerca de 30 dias atrás. Agora tem mais uma demanda e nós entramos de novo e quando precisar nós vamos entrar no mercado”, assegurou Geller.
Fonte: Agrolink