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Consequências das mudanças climáticas nas lavouras de soja devem fazer parte das discussões do fórum que acontece em Mato Grosso do Sul
Riscos e consequências do mercado em alta será o tema do terceiro Fórum Soja Brasil, que acontece no dia 13 de setembro em São Gabriel do Oeste, Mato Grosso do Sul. O evento, que será realizado no Lions Clube da cidade, faz parte do Soja Brasil, o maior projeto sobre essa cultura já realizado no país, com transmissão ao vivo pelo Canal Rural, a partir das 16h30min, pelo horário de Brasília.
Com a apresentação do jornalista João Batista Olivi, essa edição conta com a participação de especialistas no tema como Flávio França Júnior, economista e diretor de Produtos de Safras & Mercado; Liones Severo Correa, gerente comercial da empresa Chinatex; Eduardo Riedel, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul); Venilson Ferreira, repórter da Agência Estado e Glauber Silveira, presidente da Aprosoja Brasil.
Eduardo Riedel, presidente da Famasul, destaca que, depois de alguns ciclos de dificuldades, a safra atual traz uma perspectiva de receita positiva.  A cautela, porém, ainda é a melhor recomendação.
– Ao investir em uma nova safra o produtor não pode perder de vista sua capacidade para assumir esses riscos e, se os resultados atuais permitirem, deve colocar a casa em ordem e planejar a próxima safra, avaliando com critérios cada investimento a ser feito – enfatiza.
O painelista Liones Severo Correa afirma que o momento é bom para discutir a alta do mercado.
– Os riscos do mercado são preço e clima. Quando o preço está alto, fica o clima apenas como uma variável. Este momento é muito propício para discutirmos esse tema – ressalta.
O presidente da Aprosoja Brasil, Glauber Silveira, está nos Estados Unidos nesta semana e pretende descrever experiências norte-americanas no evento, principalmente ao que diz respeito a garantias em situações de risco.
– O que se percebe por aqui é que o seguro agrícola americano está salvando os produtores. Quando será que os produtores brasileiros terão o mesmo seguro? É preciso pensar nisso já que, se a última década foi a do milho, esta com certeza será a da soja – afirma.

(Fonte: Rural br)