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Publicada: 27/09/2018

Gerente da Unidade do Pontão do Butiá avalia lavouras de inverno e projeta plantio da soja

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Fonte: Setor de Comunicação Cotriel

O gerente da unidade da Cotriel do Pontão do Butiá e também técnico agrícola, Rui Nicolini, ao falar do desempenho das lavouras de trigo das lavouras atendidas naquela filial - interior de Espumoso, Soledade, Mormaço e Barros Cassal - afirma que o produtor tem feito a parte dele, realizando o manejo adequado, o que está proporcionando um bom patamar de desenvolvimento: “Eu diria que aquelas geada, que aconteceram, não prejudicaram as nossas cultivares, pois estas felizmente estavam num ciclo um pouco mais atrasado, na fase de elongamento e com pouco emborrachamento. Os danos que a gente tem visto foram muito localizados e são bastante baixos, mais direcionados às áreas espigadas do que as plantadas mais tarde, nas quais a  gente praticamente não vê dano. Temos de elogiar o nosso associado que tem cuidado bem das suas lavouras, fazendo as aplicações de fungicida, proporcionando uma sanidade muito boa. Quanto às pragas, o pulgão e a lagarta estão com baixíssima incidência, o que nos leva a crer que há uma condição muito boa nas lavouras de trigo. Quanto à ferrugem,  a gente não tem observado muito até porque as cultivares que estão no campo tem uma tolerância maior pra esta doença. As manchas foliares são um problema causado por este clima úmido, e temos observado bastante o oídio esse ano, justamente porque as cultivares que estão no campo também são um pouquinho mais suscetíveis à ele, que é uma doença relativamente de fácil de controle, bastando  o produtor ficar de olho na lavoura, procurando a assistência técnica e fazer as aplicações corretas”, afirmou.

Quanto ao plantio do milho na região, Rui enfatizou que a área destinada ao cereal não muda muito, se mantendo graças aos produtores de leite que fazem a implantação da cultura para silagem, com áreas pequenas e bem localizadas, justamente naqueles produtores de leite. “Tivemos bastante problema de umidade, a geada não chegou a afetar porque esse milho estava recém plantado, e nem germinado, mas os problemas de germinação ocorreram justamente por causa do excesso de umidade que se encontrou nesses dias e o solo um pouco mais frio faz que a planta demore mais para sair, causando alguns problemas de estande na implantação desse cereal”, lembrou.

Por fim, Rui revelou que a perspectiva é que o plantio de soja inicie por volta do dia 15 de outubro. “ Nos últimos anos observamos que algumas cultivares tem se adaptado melhor apresentando menor índice de doenças e até produzido mais do que as plantadas mais tarde. Temos a cultivares como o Ativa que corresponde cerca de 80% do que é plantado e que teve boa produtividade nessa última safra, encerrou.

Ouça aqui a entrevista.