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Publicada: 28/11/2013

Goiás espera acesso rápido e justo a insumos, após decreto de emergência contra a helicoverpa

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Após o decreto do governo federal que coloca Goiás e Minas Gerais em estado de emergência por causa da helicoverpa, o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, Bartolomeu Braz, conversou com João Batista Olivi no programa Mercado & Cia desta quarta, dia 27. Segundo ele, a expectativa é que produtos como o benzoato de emamectina sejam encontrados entre 20 e 30 dias.

– Depois de muita dificuldade, a gente solicitou isso no início do plantio, no final do mês passado, diante dos nossos órgãos públicos, para que fizessem a solicitação junto ao Ministério da Agricultura – conta.

O decreto de estado de emergência foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta. Bartolomeu Braz explica que o processo desde a solicitação até a reposta do governo foi um pouco demorado, o que causou um prejuízo muito grande às lavouras de soja de Goiás. O decreto, segundo ele, só não demorou mais por pressão dos próprios produtores.

– Eles (o governo) têm que agir mais rápido, né? Porque o campo não funciona igual ao setor público. No setor privado, no agronegócio estas exposições à economia são assustadoras em alguns Estados.

Braz contabiliza as perdas que Goiás sofreu com a falta dos produtos corretos para combater a helicoverpa. Segundo ele, os produtores do Estado já gastaram mais R$ 640 milhões em defensivos ineficientes.

A expectativa agora é que a burocracia já tenha passado. O vice-presidente da Faeg espera que entre 20 e 30 dias o produtor já tenha acesso a estes defensivos, dentro das revendas ou através de importação direta.

– Esse produto tem que ser distribuído de uma forma que esteja aberto a todos, e não só nas mãos de poucas empresas – afirma Braz.

Fonte: Rural Br