Publicada: 01/08/2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Em nota, o Banco afirma que as previsões para as safras, neste momento, não indicam uma falta preocupante dos principais grãos. Entretanto, os estoques são bastante ajustados e a produção ainda depende muito do andamento do clima mundial, o que traz bastante volatilidade ao mercado.
Atualmente, a população de regiões menos favorecidas gastam aproximadamente dois/terços de sua renda com alimentação e é preciso evitar que essa parcela das pessoas sinta esse impacto da alta dos preços.
Os grãos são quem lidera as altas no mercado internacional. Desde o meio de junho, segundo números do Banco Mundial, o trigo já subiu 50%, o milho 45 e a soja 30%. Desde o final do ano passado, a oleaginosa já registra uma valorização de 60%.
Nos casos dos grãos, principalmente, a restrição da oferta à que está sendo atribuída essa forte alta das cotações é reflexo direto da seca que assola importantes países produtores. A seca e o calor intenso castigam os Estados Unidos, a Rússia, o Casaquistão e a Ucrânia. Na Índia, as chuvas de monção estão menores e na EUropa, as precipitações excessivas castigam as lavouras.
Fonte: Notícias Agrícolas.