Publicada: 29/04/2019
segunda-feira, 29 de abril de 2019
Fonte: Setor de Comunicação
O associado do Alto Tigreiro, João Paulo Ozelame Laner disse que a implantação de suas lavouras entre o fim de outubro e o início de novembro de 2018 teve a dificuldade devido ao excesso de chuvas, mas não houve a necessidade de replantio, causando problemas de crescimento da soja devido à grande quantidade de umidade. “Isso acarretou uma dificuldade posteriormente no enchimento de grão, pois como o soja como não teve um enraizamento muito bom, a falta de chuvas entre o fim de janeiro e o princípio de fevereiro, com mais de 20 dias de estiagem, foi o fator de queda de produção”, afirmou.
Com lavouras em Espumoso e na Serra dos Engenhos, Laner enfatizou que a diferença do regime de chuvas ficou bem evidente entre uma região e outra: “Aqui e na nossa lavoura localizada no Pontão dos Manecos choveu bem e praticamente no tempo certo, mas a Serra dos Engenhos além da falta de chuva, as altas temperaturas de quase 40ºC em alguns momentos e bem no meio do ciclo quebraram significativamente a safra. No Alto Tigreiro, Pontão dos Manecos e Serra posso te dizer que deu uma quebra de uns 10 sacos a mais por hectare de quebra, sendo que na Serra conseguimos fechar apenas em apenas 46 sacos por hectare e aqui na casa como foi medido um pedaço ai e pesado chegou a dar 87 sacos por hectare, uma grande diferença de produtividade.
João Paulo encerra dizendo que para o inverno pretende reservar um terço da área da área de cobertura com, um terço com aveia branca e o restante com trigo. Ele elogiou o trabalho feito pela Cotriel, com seu departamento técnico e agricultura de precisão.
Assista aqui a entrevista. Na foto, o engenheiro agrônomo Luciano Nicolini, João Paulo e seu pai, Cesar Laner.