Publicada: 20/05/2015
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Na noite da última sexta-feira, 08, na Sala de Reuniões, a empresa Dow Agrosciences realizou um treinamento para o Departamento Técnico da Sede e Unidades da Cooperativa.
A primeira abordagem foi realizada na área experimental, onde o herbicida Tricea foi lançado, tendo suas características demonstradas aos técnicos e agrônomos presentes. Entre as características do produto está o amplo espectro de atuação, o qual controla azevém e outras plantas daninhas, resistentes ou não ao glifosato, controla plantas largas e estreitas, maior residual e flexibilidade de aplicação, não necessitando de intervalo de carência após a adubação nitrogenada. Os palestrantes foram os representantes da Dow, Alexandre Buzzatti e o pesquisador da empresa, Gabriel Pereira.
Alexandre em sua explanação, lembrou que a hora de pensar no controle de plantas daninhas é agora, visto que no mês de junho o plantio do trigo se intensifica e é necessário fazer a limpeza da área: “Quanto maior for o controle de azevém, aveia branca, aveia preta e outras plantas, mais sucesso vão ter as plantas, pois caso isso não aconteça a competição por água e nutrientes é extremamente nociva para o trigo. Já estamos preparando as áreas para dessecação, pensando na implantação da cultura. Quanto melhor for feita esse dessecação agora, melhor será o rendimento em novembro quando o trigo for colhido”, lembrou.
Outra questão abordada foi acerca do manejo preventivo das plantas daninhas. Para Alexandre, é fundamental que o produtor procure o Departamento Técnico da Cooperativa e planeje a médio prazo as aplicações que irá fazer ao longo do ciclo do trigo e a longo prazo uma rotação de cultura mais elaborada: “Por uma questão de custo, ao longo do tempo o cultivo do milho, que deixa um residual no solo, e de sorgo tem sido abandonados. Os problemas recorrentes de ervas daninhas devem fazer com que repensem estas práticas e estes cereais voltem a ser plantados.
O consultor disse compreender que a rotação de cultura está cada vez mais rara, mas enfoca a importância de que ela seja feita: "Sabemos que tudo está se encaminhando para apenas ter duas ou no máximo três opções de plantio, mas como diz aquele consultor, se o produtor quer resultados diferentes, precisa implementar práticas diferentes, pois o exemplo clássico do azevém resistente a glifosato deve fazer com que se reflita quando se faz apenas sucessão e não rotação de culturas. Rotacionar áreas e princípios ativos não é apenas um caminho natural, mas sim um quesito importante para que a produtividade e a sanidade das lavouras se eleve”, disse.
O gerente do departamento técnico da Cotriel, Cristiano Corazza, enfocou na oportunidade a importância da parceria com a Dow e frisou que o departamento está treinado para que o produtor alcance os melhores resultados na lavoura de inverno: “É importante compreender que a terra não precisa ser pensada para um ano apenas, mas para pelo menos cinco a dez anos, pois o solo também merece atenção, pois, a exemplo das plantas que aparecem, precisa ser cuidado, sob pena de não dar o retorno que o produtor espera. Temos poucas opções de herbicidas seletivos ao trigo, desse modo, quanto mais cedo o produtor se planejar, melhor desempenho ele vai ter”, finalizou.