Publicada: 08/10/2013
terça-feira, 8 de outubro de 2013
O mês de outubro se caracteriza no Rio Grande do Sul por um período de carência de pasto denominado de vazio forrageiro da primavera.
Nesta situação, as pastagens anuais e perenes de inverno, especialmente aveia e azevém, encerram seu ciclo vegetativo. Já as espécies forrageiras anuais e perenes de verão, como milheto e sorgo forrageiro, ainda estão sendo cultivadas. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater, embora estas espécies forrageiras anuais tenham elevado teores de proteína e capacidade nutricional, em muitos municípios iniciou há pouco a sua implantação.
Os primeiros pastoreios só deverão se intensificar a partir da segunda quinzena de novembro. No momento, as condições climáticas favorecem a brotação de algumas espécies forrageiras nativas dos campos naturais, complementando assim a dieta alimentar dos rebanhos, principalmente bovinos e ovinos. Apesar dessa redução da qualidade e da quantidade das pastagens cultivadas de inverno disponíveis nas propriedades rurais, a produção de leite permanece estável na maioria das bacias leiteiras do Estado.
O principal motivo é a complementação alimentar do rebanho com silagem, fenos, rações e concentrados, elevando os custos da atividade. Mesmo assim, o preço do litro de leite está em ascensão em todas as bacias leiteiras, com uma variação positiva de 2,27%, em relação à última semana de setembro.
(Fonte: Rádio Gaúcha)