novidades

noticias

Publicada: 29/11/2013

Produtor e técnico da Cotriel comenta sobre medidas que tomou para combater a lagarta helicoverpa

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Em dezembro do ano passado quando foi aplicado um produto para controle da lagarta, passamos na dose recomendada e cinco dias depois quando voltamos para a área não havíamos controlado a praga e aplicamos o dobro de inseticida necessário, novamente sem sucesso. Estranhando o fato destas duas primeiras aplicações não terem dado resultado e após detectar em uma armadilha simples 12 borboletas, coletei uma amostra e levei até o departamento técnico da Cotriel, sendo que pesquisamos e tínhamos suspeitas que pudesse ser esta Helicoverpa ou Heliotis. Enviamos as amostras às instituições de pesquisa, sendo que estas reproduziram a lagarta e deu resultado positivo, conforme divulgado na última semana”, contou.

Edenilson disse ainda que a partir da terceira aplicação de inseticida é que foi possível controlar a lagarta, mas apenas os animais de menos de 1 cm, sendo que os maiores acabaram sobrando. “Fizemos um total de seis aplicações, mas mesmo assim o ataque era muito forte, pois notávamos que a cada batida de pano que sobravam duas lagartas havia plantas com até 10 vagens devoradas, pois os danos da fase reprodutiva eram bem maiores, diferente de quando apenas tem flor e folha que a voracidade delas é menor. Em 2012 em relação a 2011 ele estima em cerca de 10 sacos por hectare as perdas, pois em 2011 mesmo com chuvas não tão abundantes o desempenho da lavoura foi superior.

Provensi encerra destacando os produtores ao passarem em suas lavouras podem se deparar com hábitos diferentes da Helicoverpa armigera em relação às pragas anteriores. “Ao ser tocada ela se fecha, enquanto a mais encontrada na soja, a anticárcia ela pula sem parar e a falsa medideira, ainda bastante encontrada nas lavouras este ano, esta tem dois pares de pernas embaixo e ao entrar em contato com algo estranho ela ergue a cabeça e fica girando de um lado para o outro: “A aplicação dos inseticidas deve merecer atenção, pois durante o dia estas lagartas e as borboletas se escondem na sombra e à noite elas voltam para atacar a soja. É fundamental que o produtor não se apavore e procure aplicar o veneno no início da manhã ou final da tarde, devido aos conhecidos fatores de umidade do ar, vento e temperatura e à estes hábitos que as lagartas possuem, bem como e fazer um rodízio de princípios ativos e mistura de dois a três produtos, para evitar resistência das pragas. Mais para frente, quando a soja já tiver se desenvolvido, não se pode descuidar da lagarta e de algumas doenças pois a lagarta grande embaixo das folhas e soja fechado o controle precisará ser feito mais seguidamente”, finalizou.