Publicada: 03/08/2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Para Laercio Pilau, vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado, mais de 70% das vendas antecipadas correspondem ao chamado troca-troca (veja quadro):
- Esse modelo se consolidou há cerca de três anos e está em uma crescente. O produtor sofre com a seca, não consegue pagar dívidas e é excluído do crédito. Daí precisa recorrer ao financiamento junto a cooperativas.
Para o analista de mercado Farias Toigo, o índice de venda antecipada já chega a 35%. As cooperativas recomendam que não se comprometa mais do que 40% da produção.
- Com esse percentual, o produtor tem margem de segurança em caso de perda. Se a safra for boa, terá soja para vender depois. É o lucro dele, já que os custos são pagos com a venda antecipada - diz Jaime Tauchert, gerente da área de GRÃOS da Cotribá, que já comprou cerca de 140 mil toneladas de soja das 350 mil toneladas que costuma movimentar por safra.
Fonte: Zero Hora.