Publicada: 24/06/2015
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Com apenas 3% das propriedades rurais declaradas, o Rio Grande do Sul é o último do rannkig nacional no preenchimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O prazo de cadastramento vai até 4 de maio de 2016 após prorrogação da data por parte do governo federal.
No Rio Grande do Sul, dos 480 mil imóveis, apenas 16 mil foram registrados. O atraso ocorre em função do bioma pampa, presente em 2/3 do território gaúcho. Como os produtores não souberam discriminar o terreno de área produtiva e do bioma, os cadastros demoraram a ocorrer, justificou o governo gaúcho.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, participou nesta segunda-feira (22.06), em Porto Alegre, da assinatura do decreto que regulamenta o CAR no Rio Grande do Sul. Com a medida, ela espera que o estado avance no preenchimento do documento. “Com certeza absoluta, o Rio Grande do Sul vai sair da lanterna do CAR. Ele não deve ser encarado com um ônus, mas sim como um bônus porque nós vamos transformar essa lei em um ativo para o Brasil. Nós seremos o único país do mundo a ter uma ‘tomografia computadorizada’ das propriedades rurais, nos dando credibilidade e silenciando muitas mentiras que ouvimos mundo afora”, destacou.
O documento que regulamenta o CAR contém além das regras de cadastramento específicas para os imóveis localizados no bioma Pampa, dispositivos que atendem à legislação ambiental estadual, para permitir que o Rio Grande do Sul avance no número de registros feitos.
O governo gaúcho esclarece também que caso alguma propriedade discrimine uma área de bioma, o agricultor não fica impedido de usar a terra, desde que acione o governo e, com isso, libere 80% dela para produção agrícola. Os outros 20%, porém, devem ser preservados.
Fonte: Agrolink.