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Mais cedo, os principais vencimentos operavam próximos da estabilidade, em campo misto, com o mercado na defensiva à espera dos novo relatório de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta sexta-feira (09).

Entretanto, os dados de exportações semanais divulgados hoje refletiram negativamente e as cotações da oleaginosa ampliaram ligeiramente suas perdas. O relatório de registro de exportações reportou as vendas semanais de soja dos EUA muito abaixo das expectativas e isso contribuiu para o tom negativo da sessão.

Enquanto o mercado apostava em um volume exportado entre 600 mil e 800 mil toneladas, as vendas externas totalizaram apenas 186,4 mil toneladas. Segundo Daniel D'Ávilla, analista de mercado da New Edge, esse resultado ruim para o relatório desta quinta foi consequência de um cancelamento de 545 mil toneladas.

Além disso, o mercado também operou na defensiva, aguardando pela atualização das informações de oferta e demanda que o USDA traz nesta sexta-feira. As expectativas são de que os números não sejam muito diferentes dos apresentados no boletim anterior, entretanto, ainda assim faz com que os investidores operem com mais cautela buscando um melhor posicionamento.

Milho e Trigo - No pregão desta quinta-feira, o mercado do milho também recuou em Chicago. Com perdas moderadas, o mercado também refletiu um movimento de realização de lucros com os investidores em compasso de espera pelo USDA.

O que limita as perdas, no entanto, são as exportações semanais registradas pelo departamento norte-americano que, na semana encerrada no dia 1º, ficaram dentro das expectativas projetadas pelo mercado.

Em contrapartida, os futuros do trigo terminaram o dia no azul. O mercado avançou em mais um pregão essa semana ainda por conta de uma oferta mundial bastante restrita.

O mercado, há algumas sessões, tem dado bastante atenção às adversidades climáticas que têm sido vistas em importantes países produtores e, nem mesmo a espera pelo relatório do USDA tirou o suporte dos preços nesta quinta-feira.

Segundo analistas, a severa estiagem que castigou as lavouras dos Estados Unidos e as enchentes que comprometem a produção do grão na Austrália podem reduzir a oferta global, estimulando a alta das cotações.

(Fonte: Notícias Agrícolas)