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O especialista em manejo integrado de pragas de grãos e sementes, Dr. Irineu Lorini, que recentemente aposentou-se da Embrapa, fala sobre a importância de fazer este trabalho.

Segundo Lorini, as pragas de armazenamento são uma grande preocupação para quem tem a responsabilidade de manter e garantir a qualidade dos produtos, e sem a presença das pragas, pois um inseto-praga em qualquer produto destinado à alimentação trará preocupações e custos associados para o gestor, comprometendo a qualidade, a marca, a empresa e o negócio, com prejuízo às partes.

Conforme o estudo do engenheiro agrônomo, as perdas por pragas em armazéns, a presença de insetos adultos, larvas e fragmentos em derivados alimentares, a deterioração dos produtos, a possível contaminação com fungos e consequente micotoxinas, os possíveis efeitos na saúde humana e animal, e as dificuldades para comercialização dos produtos, tanto no consumo interno quanto na exportação, são algumas das consequências da infestação de pragas de armazenamento de produtos que podem acontecer para as empresas. São métodos de controle: preventivo físico com uso de pós inertes (terra de diatomáceas); preventivo químico com uso de inseticidas aplicados nos grãos e sementes; curativo (expurgo) com uso do gás fosfina aplicada nos grãos e sementes.

Ele comenta também da pesquisa Qualigrãos, que apontou que a soja brasileira tem 37% de proteína, número superior aos EUA e 22% de grãos avariados, este último um problema que precisa ser sanado pelos produtores, uma vez que causa perdas na classificação das sementes armazenadas.

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