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Publicada: 15/09/2017

Trigo se desenvolve na região da Sede, mas clima seco exige cuidado com doenças e pragas

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Fonte: Setor de Comunicação Cotriel

Segundo avaliação do técnico agrícola da Sede, Jeferson Morás, com a pouca precipitação dos últimos dias, o foco é o monitoramento das áreas com presença de manchas foliares e ferrugem além de pulgões da espiga, lagartas e percevejos. “Grande parte das lavouras apresenta excelente aspecto fitossanitário. As chuvas de agosto até ajudaram a desenvolver, mas as precipitações registradas até agora não mantiveram necessárias  para o estágio de desenvolvimento nesta fase que é crucial para que o cereal mostre seu potencial”, salientou.

Jeferson disse que devido ao volume menor de chuvas, a preocupação se dá por conta da possibilidade de geadas tardias, mesmo que a primavera comece no próximo dia 22 . “O clima está bem diferente em relação ao ano passado e o receio do clima fez que a área trigo fosse reduzida. Torcemos para que as chuvas se intensifiquem para obtermos bons rendimentos nas culturas de inverno”, disse

                        Algumas lavouras estão em desenvolvimento e potencial melhor

As áreas que não eram de trigo sobre trigo e que foram antecedidas por plantações de cobertura como o nabo  estão com um ótimo aspecto. Quanto às pragas, Morás pontuou que  os produtores devem estar atentos à pulgões e lagartas : “No quesito doenças, há muitas manchas, ferrugem e oídio, devido à característica de cada cultivar e por favorecimento das condições climáticas para estas se desenvolverem. Por ter reduzido a área do cereal mais uma vez,  produtor optou por plantar onde não havia trigo, favorecendo a diminuição de doenças e aumentando o potencial produtivo”, afirmou.

Morás encerra preocupado com o  desenvolvimento das áreas, mas pede atenção ao produtor: “Boa parte das lavouras estão em final de floração e início de enchimento de grão. No entanto, a intensa troca de clima, com ventos pela manhã, garoas à tarde e as temperaturas superiores a 30º acendem o sinal de alerta de que é importante estar atento ao momento de fazer a aplicação do fungicida. Agora que o trigo entra na fase reprodutiva e se as chuvas previstas se confirmarem, a preocupação fica para ocorrência de giberela, que entra na lavoura somente com  dias seguidos de precipitação, podendo causar perdas significativas. Vale a pena o produtor prestar a atenção nesta doença e fazer aplicação de fungicidas visando seu controle, sob pena de prejudicar o teto produtivo que espera ter com o trigo”, afirmou. 

Ouça aqui a avaliação do técnico Jeferson Morás.