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Segundo o  técnico agrícola da sede, o Rafael Ottoni Klein as chuvas registradas nos últimos dias  proporcionaram um bom crescimento vegetativo principalmente nas áreas plantadas após a segunda quinzena de novembro do ano passado. “Após as altas temperaturas,  precipitações vieram nesta e na outra semana em boas quantidades, recuperando parte das perdas e colocando em dia o desenvolvimento das plantas que neste momento estão na fase reprodutiva que  em que é fundamental que não faltem chuvas”, destaca.

Ele chama a atenção que a umidade, aliada às altas temperaturas favorece o aparecimento de doenças como   a ferrugem e o aumento da incidência de pragas e invasoras,  mas que todas estão sendo controladas: “De uma maneira geral o produtor fez um bom manejo das invasoras como o capim-rabo-de-burro e a buva.   As cultivares mais sensíveis e implantadas em locais  com altitude maior principalmente as mais próximas  da região de Soledade estavam clima mais propicio a algumas doenças. Quanto à pragas a gente via um pouco de vaquinha, lagarta, ácaros e  aumentando significativamente a incidência de trips , que também preocupa. Depois  das chuvas, pudemos visualizar que os produtores voltaram a entrar com  fungicida, inseticidas e estamos indicando que se combata também esta população de pragas e doenças  a fim de não perder o controle sobre elas”, lembrou. 

Rafael enfatiza que as chuvas ocorrendo dentro na normalidade sem grandes períodos de estiagem irão proporcionar a recuperação de parte do potencial produtivo das áreas:  “Claro que cada região tem suas características e muitas vezes as chuvas são esparsas, mas o que também conta é  o manejo feito pelo produtor, época de plantio e a  cultivar que ele colocou na lavoura. Evidentemente que não temos produtividades nos patamares que estávamos acostumados, mas se  o produtor fizer a sua parte com um bom controle de pragas  e doenças poderemos ter uma safra bem interessante. Nosso departamento técnico está à disposição para ser esta ajuda que ele necessita”, finalizou.