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Publicada: 04/06/2012

Rio Grande tem perda de R$ 20 milhões desde 2010

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Podem passar de R$ 20 milhões os prejuízos nos últimos dois anos e meio no Porto de Rio Grande por conta da paralisação das atividades. Somadas as horas paradas, chega a 76 o número de dias em que algum motivo impossibilita manobras dos navios por condições climáticas.
Ocálculo das perdas de proprietários de cargas ou armadores (empresas responsáveis pelo transporte) é estimado pelo Sindicato das Agências de Navegação (Sindanave). Pela diferença no movimento do porto conforme a época do ano, é impossível precisar o prejuízo de um dia sem atividades. Em períodos de safra de GRÃOS, por exemplo, há mais navios. Fora dessa temporada, a frequência diminui.
Assim, o cálculo é feito com base no número de embarcações que passam no porto por ano, estimando que de oito a 10 navios operem nas águas gaúchas a cada dia. Pela variedade de cargas, precisar o custo de uma embarcação parada fica ainda mais difícil. Mesmo assim, a perda de cada dia de navio inativo é estimada entre R$ 70 e R$ 80 mil. Contados 76 dias, o prejuízo de armadores e proprietários de carga passaria de R$ 20 milhões.
- Dependendo do material que deveria ser descarregado, qualquer atraso causa uma reação em cadeia, que aumentaria ainda mais esse valor - comenta o presidente do Sindanave, Eduardo Adamczyk.
Mesmo com os eventuais problemas, porém, o porto gaúcho segue como melhor destino para carga e descarga, na opinião de Adamczyk. Eventuais fechamentos são compensados por calado, armazéns e velocidade de operações, condições que o dirigente considera melhores do que as de Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro. Essas condições garantem a Rio Grande o posto de segundo mais importante em cargas do Brasil.
- Seria necessário que o porto investisse em estruturas mais modernas para evitar cancelamentos de operações. Há boias inteligentes, que sinalizam o canal e garantem a navegabilidade, por exemplo. É preciso garantir operações 24 horas por dia. Assim, o porto seria altamente competitivo - adverte Adamczyk.

Fonte: Conab.