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Para o técnico agrícola da Sede, Edenilson Provensi, foi um ano meio atípico, uma vez que a dificuldade inicial dos produtores foi de fazer a  implantação devido ao excesso de umidade, causado pelas chuvas fortes  registradas entre o final de outubro e o inicio de novembro, período predominantemente utilizado para a implantação das lavouras: “Esta situação ocasionou muitos fungos nas lavouras, sendo que uma grande quantidade destas áreas o produto teve que fazer parte delas, algumas até praticamente a área total, sendo que mesmo onde houve o plantio com um pouquinho mais de profundidade teve de ocorrer replantio”, descreve. 

Quanto à produtividade, o técnico enfatizou que na região da Sede, o mais crucial para reduzir a média geral de produtividade foram as chuvas mais escassas registradas no mês de fevereiro, que chegaram a ficar 23 dias sem precipitação: Isso é um período significativo, que somando todo este tempo com altas temperaturas e bastantes falhas nas lavouras causadas pelo replantio, fungo ou morte de planta, deve fazer que a perda em termos de produtividade na região de Espumoso seja de cerca de 10 %. Então ainda estamos contentes com a produtividade que estamos colhendo”, destaca.

Assista aqui a entrevista.