Publicada: 29/12/2025
segunda-feira, 29 de dezembro de 2025
Fonte: Ascom IFRS Ibirubá
Estudantes do último ano do curso de Ciência da Computação participaram de um hackathon de saúde realizado no Tecnosinos, em São Leopoldo, e conquistaram o segundo lugar com uma solução voltada à redução de acidentes de trabalho. A equipe foi formada por Emanuel Casasolla Borges, Leonardo Barbosa, Guilherme Costa, Gabriel Ramires Berle e João Pedro Scheffler, todos alunos do IFRS Campus Ibirubá. Emanuel é funcionário da Cotriel e trabalha no setor de TI.
O evento reuniu participantes para pensar soluções tecnológicas aplicadas a problemas reais das áreas de saúde e segurança do trabalho. A programação incluiu palestras, apresentação de ideias, mentorias e, ao final, a apresentação dos projetos para uma banca avaliadora.
Tecnologia e segurança do trabalho no centro do desafio
Logo no início do hackathon, os participantes acompanharam palestras sobre o uso da tecnologia na área da saúde, com exemplos práticos já aplicados no mercado. Na sequência, cada estudante apresentou uma proposta. A ideia de Emanuel Casasolla Borges foi selecionada e ele pode selecionar seu time.
A escolha dos colegas do IFRS ocorreu de forma estratégica. O grupo já havia trabalhado junto em outros projetos, conhecia bem os pontos fortes de cada integrante e mantinha boa sincronia. Além dos cinco estudantes de Ciência da Computação, o projeto contou com o apoio de um aluno do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, de São Leopoldo.
O desafio definido pela equipe foi claro: reduzir acidentes de trabalho causados pelo não uso ou uso incorreto de Equipamentos de Proteção Individual. A solução desenvolvida recebeu o nome de COORUJA.
O projeto consiste em um sistema que utiliza câmeras e Inteligência Artificial para identificar, em tempo real, se trabalhadores estão sem EPI em áreas de risco. O sistema reconhece situações como ausência de capacete, colete ou óculos de proteção e gera alertas automáticos. Além disso, oferece dashboards que permitem às empresas acompanhar indicadores de segurança do trabalho de forma contínua.
O hackathon aconteceu de forma presencial no Tecnosinos e exigiu intensa dedicação ao longo do dia. Os participantes receberam acompanhamento de mentores, passaram por rodadas de feedback e precisaram validar a ideia, programar o protótipo e preparar o pitch em um curto espaço de tempo.
Ao final do evento, a equipe apresentou um protótipo funcional da solução. O projeto ibirubense conquistou o segundo lugar e chamou a atenção da organização. O Tecnosinos manifestou interesse em pré-incubar a iniciativa, caso o grupo decida seguir com o desenvolvimento.
Para Emanuel Casasolla Borges, a experiência foi enriquecedora. Além do networking, o hackathon permitiu transformar uma ideia em um projeto real em poucas horas. O estudante destaca o aprendizado em trabalho em equipe, validação rápida de soluções e apresentação objetiva de propostas, competências cada vez mais valorizadas no mercado de tecnologia.
Fotos: Emanuel Borges/Arquivo pessoal